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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Policiais paraguaios reconhecem suspeito de matar jornalista e auxiliar

12/01/2016 10h07 - Atualizado em 12/01/2016 10h31

Policiais paraguaios reconhecem suspeito de matar jornalista e auxiliar

Paraguaio estava na lista de procurados pela Polícia Internacional (Interpol).
Estrangeiro foi preso em Pato Branco, no Paraná, com documentos falsos.


Agentes de inteligência da polícia paraguaia estiveram em Pato Branco, no sudoeste do Paraná, e reconheceram Flávio Acosta Riveros, preso no sábado (2). O estrangeiro estava na lista de suspeitos procurados pela Polícia Internacional (Interpol) por uma série de crimes como o envolvimento na morte de um jornalista do jornal paraguaio ABC e de uma assistente no repórter.
Ainda segundo os agentes, por enquanto o paraguaio de 30 anos deve permanecer preso no Brasilpor causa do uso de documentos falsos brasileiros e por tentar matar a mulher com quem vivia no Brasil. Ele é suspeito de ter cometido outros dez homicídios. Entre as vítimas estão um policial paraguaio e um policial do Mato Grosso.
Riveros, que se fez passar por Flavio Valério de Assunção, estava morando no Centro de Pato Branco quando foi preso por policiais civis. A Interpol já foi comunicada sobre a prisão do paraguaio procurado. Ele deve ser extraditado para o Paraguai.
Segundo o delegado Getúlio de Moraes Vargas, uma denúncia anônima informou onde o suspeito estava morando na cidade. “A minha equipe estava vigiando esse rapaz desde sexta-feira, após recebermos essa denúncia. Pela manhã, os policiais o abordaram e ele apresentou documentos falsos. Na delegacia, ao verificarmos os dados descobrimos que esse homem é procurado pela Justiça paraguaia por homicídio doloso”, detalhou o delegado.
O crime contra o jornalista Pablo Medina, correspondente regional do jornal ABC Color, ocorreu em 16 de outubro de 2014. Medina voltava de um trabalho no estado de Canindeyú quando foi assassinado. A assistente dele, uma jovem de 19 anos, também foi morta.
Medina investigava a participação de um ex-prefeito da cidade de Ypejhú em crimes de tráfico de drogas e homicídios. Antes de ser morto, o profissional já havia recebido diversas ameaças de morte e até 2013 ficou sob proteção policial. O ex-prefeito, apontado como autor intelectual dos crimes, foi preso em 2015 em Caarapó, no Mato Grosso do Sul.

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Editado por - Grupo Bizolhudo